Emigrantes dizem-se penalizados na sua viagem à ilha natal
Vila da Ribeira Brava, 26 Nov (Inforpress) - Alguns sanicolauenses utentes da transportadora aérea cabo-verdiana (TACV), sobretudo emigrantes, tem se queixado por não beneficiarem da norma que lhes permite fazer o check-in das suas bagagens até a sua ilha natal, quando provenientes dos países onde existem balcões dos TACV, como acontece com os seus conterrâneos de Santiago, Fogo, Sal e S. Vicente.
Segundo os mesmos utentes, nos balcões dos TACV naqueles países alega-se o facto de não existir um serviço aduaneiro no aeródromo de S. Nicolau para não se lhes fazer o check-in das suas bagagens até este destino.
Esse argumento não tem convencido, porém, os passageiros desta ilha provenientes daqueles países, alegando estes que existe uma delegação aduaneira no Tarrafal, a qual, em sua opinião, poderia desdobrar-se e cobrir o aeródromo do Campo de Preguiça.
Os sanicolauenses utentes dos TACV consideram-se duplamente penalizados com a restrição de não poderem fazer o check-in das suas bagagens até a sua ilha, porque além de as viagens lhe saírem mais caras, muitas vezes, perdem muito tempo para se desembaraçarem da alfândega no Sal ou na Praia, quando não perdem as ligações para a sua ilha, nos voos domésticos, por demora no levantamento das bagagens.
Esta preocupação dos sanicolauenses utentes dos TACV foi colocada à ministra da Economia, Crescimento e Competitividade, Fátima Fialho, durante o encontro que essa governante manteve, domingo último, na vila da Ribeira Brava, com a classe empresarial local.
Fátima Fialho tomou nota da preocupação e disse tratar-se de um problema que lhe parece de “fácil solução”.